
Nutri tanta afeição
e o objeto escafedeu-se.
Partiu.
Se foi.
Partiu-se.
Aí fiquei eu e esse emaranhado.
Gato brincando com novelo de lã.
Bebado despencando do tobogã.
A mão ávida por carinhar
e ela não ocupava mais o mesmo lugar no espaço.
Desejante.
Vontade de potência.
Pensando o impensável.
Cachorro caido do caminhão de mudança.
Marinheiro sem bussola ou estrelas.
Para onde vão os sentimentos
quando o objeto de nosso afeto se vai?
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